segunda-feira, 12 de julho de 2010



Existiu um tempo, em que apenas quis sair, e não mais voltar.
Desistiu de planos, de tudo.
Mas minhas escolhas eram certas talvez.
Minhas manias.
Minhas idéias.
Meus sorrisos sempre foram sinceros.
Minhas lembraças remetem ao extase.
Meu apogeu parece interminável...
E de repente me agarro aos fios soltos que as vezes unem.
Deixo-os fitar em qualquer lugar, e as vezes pego de volta, puxo pra trás.
Nesse momento é como se estrelas caissem.
E todas brilham muito, pra que seja perfeito.
Muito mais sinto o gosto de viver. De amar. De invadir, fitar pra sempre, só o que me interessa.
Então quase enlouqueço, mas sustento todas minhas verdades.
sobressaio correndo pela vida, com pressa porque já cansei de tudo;
Mas vigilante em todos os caminhos, retirando pedras do caminho, tão breve e leve que fico sem direção.
Mas olhando nos olhos, tudo fica diferente, tudo muda.
Olhando dentro dos olhos eu caio dentro da alma.
 Caio num poço de mágoas, que desfaço num piscar de olhar.
Mas no céu já não existem mais heróis.
Na lembrança não existe mais saudade.
Não existe mais vontade.
Não existe mais querer...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

!★!



Quando explode no peito essa tal felicidade,
me sinto capaz de rodar o mundo no mesmo lugar.
Sinto uma força seguindo de dentro,
alastrando nas veias, extraindo das entranhas o que não sei lhe dizer.
Uma súbita vontade de jorrar esse doce, esse mel de meu interior.
A minha felicidade agora, não tem explicações.Nem denominações,
são vontades e desejos atendidos.
São peças que seguem no tabuleiro.
Vou ali, beijar a noite, tocar na madrugada, acariciar as estrelas.
Vou ali, porque amanhã é outro dia, e não quero perdê-lo por nada.
Pois sei que ao acordar ela vai estar de pé, me aguardando pra viver...
A minha felicidade.
Quero aproveitá-la antes que se vá, e se for que deixe rastros,
pra que em breve a possa encontrar...