Todas as formas precisas de me expressar,
todas as maneira que uso de me exorcisar,
tudo aquilo que preciso pra me aliviar, são fórmulas que rolaram pelo chão e pararam diante de meus pés.
E posso dizer que qualquer coisa faria agora,
para me enrolar naqueles cabelos,
pra me ver diante dele, diante de suas manias estranhas de me fazer rir.
De suas maneiras estúpidas de me fazer chorar.
De seus surtos, de suas mãos, de seus lábios.
São vícios, são vontades,
é espaço demais, para tanto querer.
E esse não quero, me arranha por dentro.
Essa distância que não me deixa usufruir de tudo que permanece embutido
nele.
nele.
E as lembranças não me bastam.
As fotografias não me sustentam.
Ler suas palavras não me saciam.
É um querer vasto que não se limita.
É a falta de controle das situações.
É o meu corpo que desliza dentro dessas ilusões.