Disse o que disse, fazendo com que todas aquelas correntes ao redor pudessem ser quebradas de uma vez.
E demorou mais, durou mais do que deveria ter durado.
Entrou de uma maneira que não hesitei, nem entendi. Só relevei. Só empurrei. Levando até onde deveria ser levado. Fazendo força pra que pudesse ser tudo isso sustentado, juntando tanto lixo, tanta poeira, tanta indiferença.
Ouvindo tantas coisas desnecessárias, isso porque busquei? Isso porque pedi?
Não, nada disso foi o que procurava, nesse escuro nesse ponto a que chegou.
Não deveria ter alimentado desde o início de tudo. Nem deixar meus pés escorregarem desse jeito.
Pra que mantenha em mim essa firmeza de tantas palavras, devo colocar a chave na porta certa. Fechá-la logo de uma vez, pra que não passe vento algum que possa balançar-me, pra que não veja rosto algum que me faça regredir, pra que nenhuma pergunta volte sem resposta. Pra que dê ênfase ao sentido de todo inicio ter seu fim.
Pra que dê motivos ao crescimento, para que seja arquivado em silêncio. Pra que seja cumprida a lição de erguer-se antes mesmo de se chegar a cair.
Veio para arredondar esse acerto.
Pra sentetizar a estratégia.
Pra que provasse que nem sempre marés altas pudessem causar medo.
Pra extornar todo labirinto que foi-se formado com o passar dos dias, com o decorrer das horas. Vai retornando todo o caminho percorrido como um filme que rebubina-se rapidamente, rendendo ao desvio de escolha. Apenas volta. Cumprindo seu dever.
Pra que seja tomado fôlego novamente, de crer que existem possibilidades de escolha.
Pra mais uma vez me provar que alcanso, no mesmo grau que me canso. E que apesar de todo cansaço que me houver, hei de alcansar. Hei de selar os lábios sem me despedir.
Hey de conformar-me em tudo que valha experimentar, que valha desenvolver, que valha tentar.