quarta-feira, 6 de abril de 2011
E se queres saber,tu fostes um delírio, dum sonho lento.
Fostes a parte de um sentimento.
Que eu ignoro, sem recentimento.
Se queres então entender, pra tentar me enganar,
não souberas mentir, não souberas amar.
Se não te encomodas, com o que sentia, não aparecestes como então devia,
não olhou nos olhos, não deu direção.
Se escondeu em falso, pela multidão.
Não aprenderas a dançar na festa. Ao abrir a porta, tens de olhar na fresta.
Invadistes assim o meu corpo cansado. Deixando-me sentir, teu rosto suado, tentando evitar que de idéia eu mudasse,
não tentastes nem mesmo que ali eu ficasse.
Ratalhastes por fim, todo pensamento, todo sonho tido, levado pelo vento, jogastes mundo afora, como se em cada hora, pudesse ter-me. Vir-me , sentir-me.
Não, nem apenas uma vírgula mereces, nem meu tempo lembrando-te em minhas pequenas preces,
nem os minutos que passados, se esconderam. Nem em teus músculos meus olhos se perderam.
Nem tampouco existe algo de mim entre nós.
Não pedi silêncio, não calei tua voz. Não te acelerei, nem te reprimi.
Não me interrompeu, não me iludi, nem me escondi. Não acreditei, em palavra alguma sequer, e da maneira crua que se foi, nada mais trarás quando vier.
E se queres por fim saber, apenas pra que possas refletir ao entender,
que nunca fostes homem, nem souberas ser.
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