domingo, 13 de junho de 2010

Confiança...

Confiar? Em quem? no que?
Nunca se sabe de onde vem uma pedra que fere.
Muito menos de onde virá um coração sincero.
Nunca saberei se devo realmente confiar.
Nunca saberei se as decisões que tomo são certas,
se no meio do caminho não tiver auxílio. De alguém sensato. Que disponha a fazer o certo comigo.
A mesma boca que jorra mel, é a boca que diz coisas e machucam .
As mãos que me envolvem, são as mesmas que cravam forte uma faca nas costas.
E digo, que pelas costas dói mais. Pois não pode-se ver os olhos de quem fere.
Os olhos expressam o que na alma passa.  É o maior portal de informações existentes. Porém, nem mesmo através deles posso identificar o que tanto argumento.
A confiança quando se quebra também fere. E pior de tudo, é quando não há possibilidades de consertar.
Não ponho mais minhas mãos no fogo por ninguém.
Nem tampouco fecho meus olhos de verdade. Mantenho sempre um aberto, junto com um pé atrás.
Minhas dores não são diferentes das de ninguém, porém, tenho eu algo especial que me impurra cada vez mais de um precipício, mas a diferença, é que no meu lugar provavelmente muitos cairiam.
No meu lugar muitos perderia a fé.
Em meu lugar, diriam que já não há mais experança.
Portanto digo o contrário, na minha fé eu confio,
enquanto isso, as minhas asas eu crio,
E assim te provo, que posso voar...

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