quarta-feira, 9 de junho de 2010

O valor das coisas


Eu dou valor a coisas tão pequenas,
e talvez pra ti nada pareça valer.
Eu aprecio os momentos de mais espontaneidade;
Gosto de rir enquanto ninguém vê.
Gosto da melancolia quando me convém.
Vejo coisas belas onde nada tem.
Gosto da sinceridade de um longo olhar, e me imagino olhando reciprocamente;
Gosto de palavras soltas, as vezes sem sentido,
não pensem que não faz sentido, pois pra mim muito faz, muito tem.
Gosto de boas conversas, boas risadas, boas companhias...
Mas aprecio o valor da minha própria companhia.
Aprecio estar só, e muitas vezes estive só, ao lado de quem parecia ausente estar...
Afinal, meus sonhos não são comestíveis. Não posso detoná-los,
mas posso querer torná-los reais, e isso também tem seu valor.
Pois minha persistência me seduz.
Algumas bobagens, também me seduz.
Parecer distante de certa forma me induz,
a chegar mais perto devagar,
de onde quero e preciso estar...

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