domingo, 27 de junho de 2010



Não comprarão o meu silêncio;
nem minhas poucas palavras quando as devo;
nem as muitas que digo quando me enraivece.
Não comprarão meu sorriso;
nem as gargalhadas que derivam dele;
muito menos os motivos que me fazem feliz.
Não comprarão com meros trocados, o que me satizfaz na alma;
nem o que necessito na vida, não substituirão um prazer por outro de qualquer maneira.
Nada de qualquer maneira me satisfaz.
Não irão comprar, nem sequer comparar minhas falhas com meu atos.;
Falhas minhas são só minhas, e meus atos consequentes.
Minhas obrigações não me limitam. Meu limite não é o limite,
minha imensidão não será comprada.
O infinito não pode me proporcionar tudo o que quero,
mas tudo o que quero conquisto enquanto eternizo alguns momentos.
Não me comprarão as palavras da alma;
nem as tirarão de minha boca;
nem tampouco irão tirá-las de minha mente...
mas se por acaso conseguir tirá-las, por motivo torpe ou uma distração,
não será assim suficiente;
pois tudo continua guardado na alma,
bem dentro de mim.

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