Então por fim, descobrir que tudo que assombrava minha mente, agora se torna quase que inexistente.
Tudo que forçava, que falhava, que me destruia.
Toda essa ansiedade de pular de cabeça, avançar todos os sinais que aparecem em minha frente. Tudo e nada podem ser sinais.
E não costumo muito usar códigos, e pedir para que decifre-os.
Eu vou direto e reto ao ponto.
Eu vou onde quero atingir.
Eu vou na fonte, na ferida e na delícia.
Para que enfim encontre o antídoto de todo e qualquer mal.
Para que minhas lágrimas tenham sabor diferente desse sal de sempre.
Para que olhe em ti, e veja enfim diferença, veja então semelhanças, veja então o que existe por trás...
Por trás desses olhos fudos, por trás desses lábios grossos.
Por trás de tuas manias, e tuas malícias e teus pensamentos...
Por trás de tudo, vem o que preciso, o que me acolhe, o que me fascina e me apaixona.
Vem essa mesma ansiedade de saber o que é, e como é, quando será...
Existe a inocência de cair nesses braços outra vez, e num medo quase que paralisante de não saber se conseguirás me segurar...
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