terça-feira, 9 de novembro de 2010

E se me perguntares se amo, direi que sim, amo.
Amo de uma maneira que jamais irias sentir na vida.
Se não acreditares, digo mais ainda, que tal profundidade jamais o alcansaria, se não deixares ser tocado como pretendo e como anseio, como desejo.
Toda essa vontade que me cega e detona como explosivos, corroendo todo o corpo, veia a veia...
E se perguntares o tamanho dessa sede, dessa insanidade, direi que é incalculável e uma base lhe darei se tocares teu peito no meu, se segurares em minha mão sem medo, se deixares que te leve pelas ruas,
sem se preocupar que as minhas se esbarrem nas suas.
E quando aumentares tua frequência, a ponto de quem sabe me alcansares, que delírio sentirias!
Que delícia de ser, de fazer, de amor.
Quantos sorrisos teus se abririam, quanto brilho nas janelas de tua alma.
Quantas vezes, perderias as contas de toda felicidade.
E prometeria se necessário fosse, que tiraria qualquer agonia que o encomodasse.
Isso porque me dou demais, sem mais nem menos.
Isso porque abro portas e nunca as fecho.
Isso porque cada dia que sinto o calor tocar minha pele, adentrando perfurando, cada segundo mais eu quero também invadir, adentrar, te sentir.
Cada segundo a mais quero que veja-me,  quero que toque-me, que sinta-me...
Cada  minuto que exceda de teu tempo, quero gota a gota de teu suor, cada centímetro falso de teu espaço,
e tudo que de ti me venha, que de ti suceda. Toda consequência, toda inteligência,
que te some, te mostre, te faça falta.
Todos teus defeitos, todos teus tregeitos, que de ti consumo...

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