Para se perder entre as delícias, pouco custa, muito acontece.
Todas as delicias, todos os momentos.
Todas as partes, devem ser controladas.
Cada olhar, cada arrepio, cada sentimento de dor, de vergonha,
de sujeiras acumuladas nas entranhas.
O que não terá nunca receita, o que não consigo recusar.
Que vem de dentro, e destaca-se mais fundo ainda.
O que de repente aflorava em mim, era o quanto queria fazer-te bem, sentir-se bem.
O que de repente sobrava em mim, era a aflição, o desespero de me perder do que me acontecia.
Tudo aquilo em ti, me seduzia.
Me fantasiava, me enlouquecia.
Toda tua inocência, todo teu respaudo.
Tua loucura maior que a minha.
Tua mão maior que a minha.
Tua cor refletindo na minha.
Teu sabor embutido no meu.
Tudo teu. Tudo meu, tudo em mim.
Preso, agudo, voraz.
Errante, gigante, veloz...
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